terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Fazemos parte da Trindade

Ontem e hoje a humanidade faz parte da Trindade, é de forma especial que cada um esta no coração de Deus. Pela revelação de Jesus Cristo todos os homens são filhos amados e é bom contemplar esse amor que em Trindade se pode experimentar com mais intensidade há 172 anos. Através do pequeno medalhão foi possível contemplar a Santíssima Trindade Coroando a virgem Maria, mas essa figura nos leva ao alem através da dimensão mística do mistério de Deus que se revela aos homens de diversos modos e que Constantino e Ana Rosa se sensibilizaram ao ver a revelação de Deus por esse medalhão.
A fé não é direcionada ao medalhão, mas ao que nele se representa. O Deus Trino coroando nossa Mãe, este ele transmite um Deus que é uno por seu amor eterno e ao mesmo tempo um Deus de diversidade que marca presença na vida de seus filhos amados ao criar, salvar e santificar a humanidade. Mediante toda essa interpretação o medalhão tem um grande significado para nós e com o tempo este medalhão ganhou outra forma se tornado uma belíssima imagem e a partir dela visualizamos nitidamente o mistério da coroação de Maria aquela que nos foi dada por Mãe. Isso nos mostra que a comunhão de amor de Deus coloca a coroa de Gloria em cada um de nós.
A humanidade precisa não só contemplar, mas ser fraterna viver como irmãos filhos do mesmo Pai e isso não esta sendo privado a ela. Mesmo que alguns humanos insistam em dizer que esse Deus não existe é uma invenção ou projeção que o homem faz de si e da própria existência, diante do Mistério da Trindade até o ateísmo se cala ou se converte, pois nosso Deus não se explica, mas se revela de forma acolhedora e inexplicável a razão humana porque Ele é transcendente palpável pela fé.
Seu mistério é tão grande coloca no seu plano de amor toda humanidade dês de antes de existir, envia à para viver sua missão, faz presente no meio do seu povo e o coroa como co-herdeiros do seu Reino. Nesta concepção está dito que a humanidade não é mera espectadora, mas é convidada a viver em sintonia com a Trindade.
Contemplar as dimensões do amor de Deus não é apenas saber que a humanidade é amada, mas é vivenciar esse amor. A resposta a este amor é fazer a vontade de Deus, que espera que a humanidade abrace a santidade a Seu exemplo sendo unida e diversa, através da atitude comprometida de filhos amados que retribua com amor pelo amor que tanto os ama.
Portanto trindade é o lugar sagrado que o Pai Eterno se propõem a acolher de baços abertos os filhos queridos que recorrem a Ele. E os filhos desta terra amada como também os que por ela viveram a experiência do Deus de amor, são convidados a fazer jus de trindadenses como verdadeiros membros da Trindade Santa, acolhendo junto com o Pai Eterno os romeiros, os devotos, os abandonados e principalmente o irmão que se faz mais próximo precisando de atenção e de sentir amado. Revele a todos a Boa Nova, pois somos todos trindadenses porque fazemos parte da Trindade Santa.
SILVA, Daniel Mendes Postulante Redentorista.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O amor de Deus


O amor de Deus é a lei que nunca se esgota
A lei é entendida de diversas formas em primeiro lugar a lei da vida é considerada como dom de Deus, a caridade como lei é um carisma (dom de Deus) essas leis praticamos não pela sua perfeição, mas porque a graça de Deus é quem age em nós, para constituir uma única ação em sintonia com Deus. Tem as formas de leis entendidas como regras para organização através da imposição e da obrigação, essas leis são tecidas em virtude de um bem individual ou comum, mas nem sempre quem as cumpre tem essa consciência.
A lei no contexto cristão era meramente entendida como um conjunto de regras para servir a Deus em vista de quem não as cumprissem eram castigados por Deus. Totalmente em vista de um bem, mas completamente arbitraria era sua interpretação, então não era anormal ver quem não seguia as leis de Deus ao não seguir a condenação popular e castigos de diversos modos serem aplicados pelos homens e também considerados divinos por conta de não seguir os preceitos das leis de Deus.
Mas afinal sabemos que devemos seguir uma lei e quem revela a plenitude desta lei é Jesus, que nos liberta das amarras de normas transcritas quando diz a lei maior a um especialista na lei mosaica testou Jesus com esta pergunta: “Mestre, qual é o grande mandamento na Lei?” E recebeu a seguinte resposta do Senhor: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a lei e os profetas”. (Mateus 22, 35-40).
Assim essa lei do amor vem transfigurar o sentido da liberdade dando a cada filho amado o direito de ser livre, não o livre de fazer o que quero, mas o que convêm na lei do amor o que não nos conduz para o distanciamento de Deus nos tornado escravo da sociedade. Um fato que leva todos no tempo de Jesus a procurar caminhos para melhor o segui-lo sem algumas amarras que eram desnecessárias para cumprir a lei do amor.
É contagiante quando percebemos em Jesus essa valorização do humano dignificando a viver como divino, filho da luz, como a nossa origem é do coração de Deus aqui na morada passageira somos convidados e enviados a permanecer neste coração em sintonia para lá voltarmos com esse perfume de Amor. Interpretar o amor de Deus que nunca se esgota é magnífico e vive-lo é melhor ainda sabendo que amando estou servindo sua lei de todo coração.

SILVA, Daniel Mendes Postulante Redentorista.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Para o dia da Independência, diversos grupos espalhados por todo o País concretizaram pelo menos 38 manifestações contra a corrupção na política em 35 cidades. Isso tudo por meio das redes sociais. 
                                Parabéns  Brasil

Daqui a muitos anos, a História lembrará que, em 7 de setembro de 2011, ao som do Hino Nacional (veja o vídeo abaixo), foi proclamada a independência da novíssima geração de brasileiros. Amparada na internet como instrumento de mobilização, desvinculada de partidos políticos envelhecidos e envilecidos, separada por uma distância abissal de conceitos ideológicos caducos, a multidão de jovens, engrossada por veteranos de belos combates e indignados de todas as idades, mostrou-se disposta a provar que, apesar de tudo e apesar de tantos,  o Brasil tem jeito. Vem aí a segunda rodada de manifestações, marcada para 12 de outubro. Sobram motivos para acreditar que será maior e ainda mais animadora que a do dia 7 de setembro de 2011 data Independensia Novíssima. 
(Coluna do Augusto Nunes)
 
 
 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Semana da Pessoa com Deficiência


* Relato sobre a visita dos alunos do
       IFITEG à “Vila São Cottolengo”

12 de maio de 2011, era dia de uma aula expositiva da disciplina de “Educação e Prática Social II” (profª. Maria Vany), na “Vila São Cottolengo” em Trindade GO. Por isso, o dia se tornou especial para nós, graduandos do curso de Filosofia convidados a perceber naquela instituição todo trabalho social de resgate a pessoa humana e de inclusão de pessoas vulneráveis.
A primeira lição nos corredores da instituição foi perceber que a manutenção e a administração historicamente é mantida por empresários, políticos, colaboradores e religiosos. São eles que se dispõe a doar um pouco de si ou, de seu dinheiro para que o projeto de valorização da vida esteja sempre atuante e atingindo mais pessoas necessitadas.
Assim, percorremos as unidades diversas com curiosidade e cuidado, buscando acolhe-los bem. Um fato sensibilizante é que são eles quem nos acolhem super bem e nos fazem sentir bem na casa deles. É uma experiência rica para percebermos como é possível trabalhar nossas diversidades com os internos da vila “Cottolengo”.
Na vila diversidades não é problemas, mas realidade vivida constantemente com harmonia pelo fato dos funcionários, voluntários e principalmente os internos que se comunicam com sorrisos, e às vezes com músicas e olhares agradáveis.
A sociedade tem preconceitos com pessoas especiais, mas o papel da “Vila” extinguir todo preconceito, propiciando a seus internos a dignidade de viver. Isso impressiona os moradores da região, diversos romeiros do Brasil e diversas instituições em favor da vida.
Ela é referencia nacional, não só pelo seu excelente funcionamento institucional, mas por mostrar e convencer a sociedade de que é possível fazer o bem pelos que tanto necessitam, pois no aspecto cristão, sabemos das palavras de Jesus que diz, “enfermo, e na prisão, não me visitastes” Mt 25, 43b . Cada paciente é Jesus em nosso meio, sendo incluído socialmente.
A transformação na vida dos mesmos acontece através de tratamentos excepcionais, como por exemplo, são 24 horas de atendimento e atenção redobrada, com laser, alimentação, educação escolar (aos que tem condições), e espiritualidade. Isso para eles é fantástico, pois muitos vêm de realidades lamentáveis e até mesmo de abandonos, ou seja, são deixadas por parentes na Vila.
Ao assistir uma seção de equoterapia, onde o terapeuta falava dos efeitos científicos e psicológicos que os pacientes passam depois da terapia, percebemos que, tanto auto-estima, do paciente como as dos funcionários e acompanhantes são elevadas. A Vila proporciona tudo que for possível para transformar a vida da comunidade em geral. Além de acolher com carinho pessoas para serem voluntárias, a Vila também administra um bazar, vendendo roupas de qualidade com um preço bem acessível para população.
Interessante lembrar que para trabalhar ali é preciso ter disposição total, ou seja, doar se para o outro. Entrega total.
O espaço “Vila São Cottolengo”, ensina a valorizar mais a nossa vida, acolher com carinho pessoas em situação de vulnerabilidade. Pelo seu trabalho Vila  sensibiliza a todos. Por isso, foi de grande importância para todos nós essa aula diferente, pois, nos possibilitou sairmos da teoria e da nossa mediocridade intelectual. Esse aprendizado nos deixou exemplos a serem seguidos, um conteúdo social-educacional que procura transformação na forma do nosso pensar e de agir.

Silva, Daniel Mendes Graduando licenciatura em filosofia pelo IFITEG.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

* Restrição a religiões cresce na maioria dos países, afirma estudo.


Reuters
Quase um terço da população mundial vive em países onde está ficando mais difícil praticar religião livremente, afirmou nesta terça-feira um grupo privado de pesquisas dos Estados Unidos.
O Fórum sobre Religião e Vida Pública do Pew Research Center informou que restrições governamentais e hostilidade pública envolvendo religião aumentaram em alguns dos países mais populosos entre meados de 2006 e meados de 2009, a época em que a pesquisa foi feita.
“Durante o período de três anos coberto pelo estudo, a extensão dos abusos e violência relacionados à religião cresceu em maior número de lugares do que o daqueles em que decresceu”, diz o relatório “Crescentes Restrições à Religião”.
Nesses anos, somente cerca de 1 por cento da população mundial vivia em países onde houve maior tolerância religiosa, assinala o texto.
O estudo feito pelo Pew Center em 198 países constatou que aqueles considerados restritivos ou hostis no relatório anterior tiveram o quadro piorado enquanto o oposto foi verificado naqueles com mais tolerância religiosa.
Um aumento substancial da hostilidade pública em relação a grupos religiosos foi observado na China, Nigéria, Tailândia, Vietnã e Grã-Bretanha, enquanto as restrições governamentais cresceram significativamente no Egito e na França.
O Pew Center examinou leis ou outras políticas governamentais destinadas a banir determinadas crenças, limitar a prática, dar preferência a uma religião específica ou proibir conversões.
Para quantificar a hostilidade, o estudo analisou violência sectária, pressões sobre vestimentas religiosas e outros tipos de intimidação.
Os países mais restritivos ou hostis em relação a certas religiões incluem Índia, Paquistão, Indonésia, Egito, Irã, China, Mianmar, Rússia, Turquia, Vietnã, Nigéria e Bangladesh – embora na maioria dessas nações não tenham ocorrido alterações nos três anos.
Entre meados de 2008 e 2009, pessoas foram mortas, detidas, presas, torturadas, desalojadas de suas casas ou tiveram propriedade destruída por governos por motivos religiosos em 101 países. No período anterior eram 91 países, de acordo com o relatório.
Na época estudada, esse tipo de violência aumentou em mais nações do que declinou.
Ataques de multidões motivados por religião ocorreram em 52 países no ano do estudo encerrado em meados de 2009, enquanto no período prévio foram 38.
Ódio ou preconceito religioso resultaram em violência por parte de grupos de cidadãos em 142 países ¿ quase três quartos dos 198 incluídos na pesquisa e número quase semelhante ao verificado até meados de 2008.
Cristãos e muçulmanos, os dois maiores grupos religiosos do mundo, sofreram perseguição na maioria dos países.
Fiéis de outras religiões também foram importunados. Os judeus, que perfazem menos de 1 por cento da população mundial, foram alvo de restrições ou hostilidade em 75 países.