segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Semana da Pessoa com Deficiência


* Relato sobre a visita dos alunos do
       IFITEG à “Vila São Cottolengo”

12 de maio de 2011, era dia de uma aula expositiva da disciplina de “Educação e Prática Social II” (profª. Maria Vany), na “Vila São Cottolengo” em Trindade GO. Por isso, o dia se tornou especial para nós, graduandos do curso de Filosofia convidados a perceber naquela instituição todo trabalho social de resgate a pessoa humana e de inclusão de pessoas vulneráveis.
A primeira lição nos corredores da instituição foi perceber que a manutenção e a administração historicamente é mantida por empresários, políticos, colaboradores e religiosos. São eles que se dispõe a doar um pouco de si ou, de seu dinheiro para que o projeto de valorização da vida esteja sempre atuante e atingindo mais pessoas necessitadas.
Assim, percorremos as unidades diversas com curiosidade e cuidado, buscando acolhe-los bem. Um fato sensibilizante é que são eles quem nos acolhem super bem e nos fazem sentir bem na casa deles. É uma experiência rica para percebermos como é possível trabalhar nossas diversidades com os internos da vila “Cottolengo”.
Na vila diversidades não é problemas, mas realidade vivida constantemente com harmonia pelo fato dos funcionários, voluntários e principalmente os internos que se comunicam com sorrisos, e às vezes com músicas e olhares agradáveis.
A sociedade tem preconceitos com pessoas especiais, mas o papel da “Vila” extinguir todo preconceito, propiciando a seus internos a dignidade de viver. Isso impressiona os moradores da região, diversos romeiros do Brasil e diversas instituições em favor da vida.
Ela é referencia nacional, não só pelo seu excelente funcionamento institucional, mas por mostrar e convencer a sociedade de que é possível fazer o bem pelos que tanto necessitam, pois no aspecto cristão, sabemos das palavras de Jesus que diz, “enfermo, e na prisão, não me visitastes” Mt 25, 43b . Cada paciente é Jesus em nosso meio, sendo incluído socialmente.
A transformação na vida dos mesmos acontece através de tratamentos excepcionais, como por exemplo, são 24 horas de atendimento e atenção redobrada, com laser, alimentação, educação escolar (aos que tem condições), e espiritualidade. Isso para eles é fantástico, pois muitos vêm de realidades lamentáveis e até mesmo de abandonos, ou seja, são deixadas por parentes na Vila.
Ao assistir uma seção de equoterapia, onde o terapeuta falava dos efeitos científicos e psicológicos que os pacientes passam depois da terapia, percebemos que, tanto auto-estima, do paciente como as dos funcionários e acompanhantes são elevadas. A Vila proporciona tudo que for possível para transformar a vida da comunidade em geral. Além de acolher com carinho pessoas para serem voluntárias, a Vila também administra um bazar, vendendo roupas de qualidade com um preço bem acessível para população.
Interessante lembrar que para trabalhar ali é preciso ter disposição total, ou seja, doar se para o outro. Entrega total.
O espaço “Vila São Cottolengo”, ensina a valorizar mais a nossa vida, acolher com carinho pessoas em situação de vulnerabilidade. Pelo seu trabalho Vila  sensibiliza a todos. Por isso, foi de grande importância para todos nós essa aula diferente, pois, nos possibilitou sairmos da teoria e da nossa mediocridade intelectual. Esse aprendizado nos deixou exemplos a serem seguidos, um conteúdo social-educacional que procura transformação na forma do nosso pensar e de agir.

Silva, Daniel Mendes Graduando licenciatura em filosofia pelo IFITEG.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

* Restrição a religiões cresce na maioria dos países, afirma estudo.


Reuters
Quase um terço da população mundial vive em países onde está ficando mais difícil praticar religião livremente, afirmou nesta terça-feira um grupo privado de pesquisas dos Estados Unidos.
O Fórum sobre Religião e Vida Pública do Pew Research Center informou que restrições governamentais e hostilidade pública envolvendo religião aumentaram em alguns dos países mais populosos entre meados de 2006 e meados de 2009, a época em que a pesquisa foi feita.
“Durante o período de três anos coberto pelo estudo, a extensão dos abusos e violência relacionados à religião cresceu em maior número de lugares do que o daqueles em que decresceu”, diz o relatório “Crescentes Restrições à Religião”.
Nesses anos, somente cerca de 1 por cento da população mundial vivia em países onde houve maior tolerância religiosa, assinala o texto.
O estudo feito pelo Pew Center em 198 países constatou que aqueles considerados restritivos ou hostis no relatório anterior tiveram o quadro piorado enquanto o oposto foi verificado naqueles com mais tolerância religiosa.
Um aumento substancial da hostilidade pública em relação a grupos religiosos foi observado na China, Nigéria, Tailândia, Vietnã e Grã-Bretanha, enquanto as restrições governamentais cresceram significativamente no Egito e na França.
O Pew Center examinou leis ou outras políticas governamentais destinadas a banir determinadas crenças, limitar a prática, dar preferência a uma religião específica ou proibir conversões.
Para quantificar a hostilidade, o estudo analisou violência sectária, pressões sobre vestimentas religiosas e outros tipos de intimidação.
Os países mais restritivos ou hostis em relação a certas religiões incluem Índia, Paquistão, Indonésia, Egito, Irã, China, Mianmar, Rússia, Turquia, Vietnã, Nigéria e Bangladesh – embora na maioria dessas nações não tenham ocorrido alterações nos três anos.
Entre meados de 2008 e 2009, pessoas foram mortas, detidas, presas, torturadas, desalojadas de suas casas ou tiveram propriedade destruída por governos por motivos religiosos em 101 países. No período anterior eram 91 países, de acordo com o relatório.
Na época estudada, esse tipo de violência aumentou em mais nações do que declinou.
Ataques de multidões motivados por religião ocorreram em 52 países no ano do estudo encerrado em meados de 2009, enquanto no período prévio foram 38.
Ódio ou preconceito religioso resultaram em violência por parte de grupos de cidadãos em 142 países ¿ quase três quartos dos 198 incluídos na pesquisa e número quase semelhante ao verificado até meados de 2008.
Cristãos e muçulmanos, os dois maiores grupos religiosos do mundo, sofreram perseguição na maioria dos países.
Fiéis de outras religiões também foram importunados. Os judeus, que perfazem menos de 1 por cento da população mundial, foram alvo de restrições ou hostilidade em 75 países.